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sábado, 15 de junho de 2013

Luva muda de cor quando toca em substâncias tóxicas

As luvas protegem bem as mãos de trabalhadores e pesquisadores.
Mas basta uma coceirinha indiscreta para pôr tudo a perder, levando uma substância perigosa para partes não protegidas do corpo.
Assim, o ideal é saber se as luvas estão tocando em alguma substância realmente tóxica, para que a pessoa possa tomar cuidados adicionais.
A solução está pronta, na forma de luvas fabricadas com um tecido que muda de cor imediatamente ao entrar em contato com uma substância tóxica.

Como os sensores são aplicados nos tecidos por meio de impressão, a técnica não ficará restrita às luvas.

Luva sensorial

Segundo a Dra. Sabine Trupp, do Instituto de Tecnologias de Estado Sólido, na Alemanha, a luva sensorial é voltada sobretudo para trabalhadores da indústria química, de semicondutores e de laboratórios, onde muitas substâncias agressivas são imperceptíveis aos sentidos humanos.
"Sensores que mudam de cor podem detectar gases, como o monóxido de carbono, por exemplo, ou sulfeto de hidrogênio. E um equipamento de proteção representa apenas uma área potencial de aplicação. Materiais sensores também poderiam ser utilizados para a detecção rápida de vazamentos em tubulações de gás," disse Sabine.
O sinal de alerta é disparado por um corante integrado no tecido da luva, que reage com a presença de analitos, neste caso as substâncias tóxicas.
Como os sensores são aplicados nos tecidos por meio de impressão, a técnica não ficará restrita às luvas, podendo ser usada em roupas, aventais e até instrumentos e móveis.
O próximo passo da pesquisa, segundo Sabine, é criar módulos sensores miniaturizados, que possam detectar as substâncias tóxicas, gravar as imagens e transmitir os dados para um sistema de alerta central.
Isto também permitirá medidas adicionais de proteção ao trabalhador, contando quantas vezes cada indivíduo fica exposto a materiais tóxicos.

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